18/12/2015

3 coisas que te vão fazer realizar os objetivos do próximo ano



E de repente dou-me conta de que o Natal está a chegar e o ano acaba uma semana mais tarde.

Aconteceram tantas coisas que nem reparei em como últimos meses se esfumarem à minha frente.

Bem, esfumaram-se porque fiz muitas coisas, muitas de que não estava à espera.

Também tiveste um ano assim?

De certa forma, intenso, com falhas (muitas falhas) mas com mudanças em ti que te fazem querer mais?



1 - O que é um bom objetivo

Ainda não tive oportunidade de fazer tudo o que queria - nunca conseguimos, certo? - mas acho que descobri como é que se consegue realizar aquilo a que nos propomos. É, sobretudo, quando reconhecemos na meta um valor real - para nós.

Não é quando sabemos que devíamos fazer algo. É quando queremos fazê-lo. Não por nos dizerem, mas porque sentimos uma urgência, quase como um incêndio cá dentro, que nos pode levar a horas a fio de trabalho.



Um objetivo tem de ser algo que tu queres, que faz sentido para ti, mesmo que não faça sentido para mais ninguém, mesmo que leve muito tempo. Afinal, o tempo vai passar de qualquer forma.


2 - Estabelecer um objetivo

Li algumas coisas sobre o estabelecimento de metas e objetivos, mas isso, para mim, não funciona. Não é uma coisa técnica, não pode ser, por muito que goste de organizar o trabalho. E faz sentido que assim não seja: vou trabalhar semanas, meses num objetivo. Se não me faz levantar todas as manhãs com vontade de aprender, com vontade de me esforçar cada vez mais, não é um bom objetivo - e não o vou alcançar. Sei disso.

Sei porque tive tempo - forcei-me a isso - para tentar conhecer-me um pouco melhor. Aquela altura em que somos nós que temos de decidir, mas não estamos habituados ainda a que seja assim que as coisas aconteçam. Por muito filosófico que seja, é verdade que temos de nos conhecer um pouco melhor quando chega a altura de estabelecer objetivos de grande dimensão.

Pensa nas coisas de que mais te orgulhas, que mais mexeram contigo, que mais te entusiasmaram. Pensa também no que esperas dos próximos tempos, dos próximos anos. O que te assusta, o que te aborrece? O que te cria um nervoso miudinho e um sorriso inesperado, incontrolado? 

Pensa nisso, foca-te nisso. E escreve-o. Torna-o visível. Pensa nele o máximo, até que não te restem dúvidas, só força para o conseguires.


3 - Alcançar um objetivo

Já descobri, também (que génio que eu sou!), que não é a trabalhar de manhã à noite, dias seguidos, por vezes sem dormir, que se atingem as metas. Isso causa exaustão, desânimo e, em consequência, mudança de rumo. 

Às vezes é preciso acelerar num instante, mas a maior parte do tempo não é assim, até porque o tempo ajuda a pensar, ver obstáculos e desafios. Faz-te ver melhor o que tens de enfrentar e soluções novas para problemas antigos.

A melhor forma é manteres o fogo do início aceso mais tempo. Uma chama olímpica não é particularmente grande, mas mantém-se. Gere assim o teu trabalho, os teus objetivos: pouco de cada vez. Consegues aguentar um ritmo intenso? Acredito que sim. Mas dá-te tempo para apreciar cada fase e ir melhorando o plano, passo a passo, em vez de queimares logo o fusível.

Chega de planos inconseguidos, certo?


Pronta para o próximo ano

Com o ano a acabar, é nisto que vou pensar para estabelecer as prioridades para os próximos 12 meses. Já sei o que não correu tão bem, já sei porquê. E sentir que falhei é complicado, até perceber que onde falhei foi a estabelecer o objetivo - não era o que queria, nunca foi. 

O medo não passa, só aprendemos a lidar com ele, pô-lo de parte, não lhe dar importância na altura de tomar decisões. E já sei algumas das metas que quero cumprir, com equipas a apoiar e uma grande vontade de realizar as ideias.

Afinal, é assim que funciona: "De cada vez que o homem sonha, o mundo pula e avança". É o sonho, o nosso sonho, que tem tudo para se tornar realidade.

Como foi este ano para ti?







Sobre a autora




Joana Pedroso trabalha nas áreas de marketing, design e comunicação.

Tem como hobbies escrever e estudar, adora viajar e comer sushi.

Ambiciona construir a sua própria empresa e ter um espaço para ajudar os jovens a seguirem caminhos alternativos à educação tradicional.